Olá universos!
Hoje vim falar sobre um livro o qual não estava botando muita fé no início, porém conforme fui lendo ele se revelou uma surpresa bastante agradável, estou falando do livro A sabedoria dos Mortos do autor Rodolfo Martinez.
Eu particularmente sou bastante fã do Sherlock Holmes, assim como muita gente e qualquer história do Sherlock já me atrai bastante a curiosidade, mesmo aquelas que não foram escritas pelo Arthur Conan Doyle, como esta.
“-Eu também não. Se há uma mente por trás de tudo isso, se houver um relojoeiro cuja vontade projetou este maravilhoso artefato que é o universo, às vezes eu penso que tal ser tem um senso de humor completamente tortuoso. E se não há… qual é o sentido de tudo então?”
A sabedoria dos mortos
A sabedoria dos mortos vai contar o mesmo enredo em duas épocas diferentes, a primeira conta o início do caso quando Sherlock e Watson retomaram suas atividades após a falsa morte de Holmes, este que descobre alguém usando o mesmo nome que ele usou como disfarce enquanto era considerado morto, logo o detetive presume que alguém está tentando chamar sua atenção e decide investigar.
O que começou com uma investigação boba acabou em um mundo do ocultismo, o qual estava em completa tensão com a renúncia de um príncipe misterioso e uma corrida para conseguir o Livro dos Mortos, o qual estava protegido pela organização chamada Aurora Dourada, a qual tinha como membros diversos intelectuais da época incluindo o próprio Arthur Conan Doyle, como é apresentado como um personagem que aparece diversas vezes na narrativa.
Quando o senhor que estava usando o nome falso de Sherlock (Sigmund, um aventureiro o qual conversou com diversos líderes religiosos os quais normalmente ninguém tem acesso) desaparece, eles decidem ir atrás e conforme vão investigando, descobrem o fundo buraco o qual estão se metendo e diversos personagens importantes vão aparecendo ao decorrer da parte 1.
Na segunda parte, à a continuação da primeira, entretanto com Sherlock aposentado e o foco não é mais a dupla dinâmica, e sim Wiggins, o capitão dos Irregulares e tido como sucessor de Holmes. Nesta segunda parte, o mestre e o aprendiz, agora bem mais velhos, vão investigar um caso em Portugal, o qual vai se revelando uma completa perdição e um teste sobre seus psicológicos de forma sutil e quase imperceptível.
“Eu sabia que tudo isso sempre esteve lá, que a paixão borbulhava embaixo da razão, que a compaixão era o que guiava sua lógica. Mas um Holmes de sentimentos desencadeados era tão inconcebível para mim, tão monstruoso quanto teria sido um de puro raciocínio”
A sabedoria dos mortos
Nesta continuação, a narração é de Sherlock, que conta a Watson toda a sua aventura em Portugal, o mais legal sobre ela é que podemos ver um Holmes mais humano, com seus defeitos e arrependimentos, além de frases muito boas.
Opinião
Bom, como disse no início, este livro me surpreendeu bastante, pois no começo sua leitura estava bem lenta e não muito interessante, eu até cheguei a deixa-lo de lado por um mês para priorizar outras leituras, mas devo dizer que vale a pena lê-lo.
A partir de uma parte da história, ela se torna muito interessante e atraente, me prendeu completamente e as frases dele são incríveis.
Gosto muito de como o livro trabalhou com esta história e acho que ele foi extremamente bem feito, além de colocar personagens reais misturados com a ficção, o que me deixou ainda mais animada para ler.
Recomendo-o muito para quem gosta de um bom mistério e uma pitada de sobrenatural, os personagens são incríveis e o modo que foi tratada a história de Wiggins, achei genial e um final surpreendente.
Além disto, também fizemos um post aqui no blog com várias quotes deste livro, se quiser acessar clique aqui: https://senhoritauniverso.sport.blog/2020/08/10/quotes-de-a-sabedoria-dos-mortos/
Para quem despertou o interesse para ler, ele está à venda na amazona como ebook por R$13,41 e o físico por R$30,00, entretanto para quem tem o kindle unlimited pode pegar o formato digital de graça.
“-É possível. Mas não somos por acaso a soma dos nossos figurinos? Não são eles parte de nós? Não são, talvez, o que nos define, nos fazendo ser este e não outro? Pense nisso, Holmes”
A sabedoria dos mortos
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